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EXÉRCITO ROMANO DOS TEMPOS DE JESUS

      Neste estudo , miniistrado pelo jovem Willam Flávio , teremos uma visão do que era o exército Romano dos dias de Jesus , informações preciosas que podem nso fazer entender ainda mais e melhor algumas passagens bíblicas .

A Evolução do Legionário Romano.

A Falange
No início, Roma era governada por reis e o seu exército era composto por cidadãos que possuíam terras. Cada um pagava o seu equipamento e organizavam-se à grega, em Falanges.
 A Primeira Legião
Os romanos, porém, não eram gregos, nem a Itália era a Grécia. Na Grécia as cidades-estado lutavam umas contra as outras travando batalhas em planícies onde a pesada falange podia ser manobrada. Na Itália, as tribos das colinas (como os romanos) não tinham o luxo das planícies e lutavam tentando usar o terreno difícil a seu favor. Assim, os romanos, que agora eram uma República, precisavam de algo mais manobrável.

Pegaram na antiga Falange e dividiram-na em 3 partes, basicamente:
Hastati – Eram cidadãos, normalmente jovens lanceiros de segunda classe, com couraça, lança e scuttum (escudo rectangular que será a imagem de marca dos romanos por muito tempo). Estes jovens ficavam à frente da formação.
Principes – Cidadãos já com alguma maturidade e experiência de combate. Eram as tropas com melhor equipamento na Legião e ocupavam a segunda linha.
Triarii – Cidadãos e veteranos. Serviam como infantaria pesada na última linha da Legião. Funcionavam basicamente como a Falange e estavam equipados com material de primeira qualidade.
Quando um romano via o “diabo nu a assar sardinhas” ou se estava a chegar ao limite da sua paciência, força, etc., usava a expressão: “ chegamos aos Triarii”, porque os Triarii eram a última linha de defesa da Legião.
A Reforma Mariana e a Legião Clássica
Atribui-se a Gaius Marius (Mário), político e general romano, uma das reformas mais importantes do exército romano.
Basicamente, Mário abriu as portas aos pobres. Antes de Mário, os pobres das cidades eram apenas usados para preencher falhas nas fileiras. Com Mário os pobres foram incorporados na Legião não para encher chouriço, mas como verdadeiros soldados. Para o romano pobre, servir na Legião passou a ser um dever e um… emprego. No final do serviço, os veteranos até recebiam um lote de terra para cultivar. Assim, nasceu o exército profissional romano.
Antes de Mário cada cidadão comprava o seu equipamento e eram agrupados conforme o grupo social/rendimentos e idade/experiência. Com Mário, o Estado passa a armar cada soldado. Assim, todo o legionário está equipado do mesmo modo, independentemente da sua riqueza pessoal. Acaba-se a divisão tripartida (hastati, príncipes, triarii) e a Legião passa a dividir-se em cohortes.
Dantes, o legionário era um cidadão terra tenente e lutava para defender a sua cidade, a sua terra. Com Mário, os pobres e os povos acabadinhos de serem conquistados passam a poder alistar-se. Mas não têm grande dever patriótico por Roma, até porque não vivem lá nem nunca lá estiveram. Toda a sua lealdade passará para os seus generais. Isso é um problema que Roma nunca conseguirá resolver e que ditará o seu futuro.
Estas tropas eram obrigadas a levar tudo o que necessitavam para serem auto-suficientes durante semanas. Isso foi uma prática iniciada por Mário, daí os legionários receberem a alcunha de “ As mulas de Mário”.

A Legião Clássica

Esta é a Legião de Augusto e dos primeiros imperadores. É basicamente uma evolução lógica das medidas de Mário e é normalmente a imagem que as pessoas têm de uma Legião Romana (Astérix, filmes americanos e muitos desenhos por aí).
Este exército é o ponto mais alto do poderio militar romano. Estavam armados com o Gládio, o Pillum, o Scuttum e Lorica hamata (cota de malha) ou Segmentata (tiras de metal) e usavam um elmo inspirado no capacete gaulês.

A Legião da Crise I

O império foi crescendo e a PAX ROMANA abarcava tudo e todos. Pelo menos na teoria. Num belo dia os imperadores perceberam que o império não podia crescer mais e passaram a jogar à defesa.
Problemas políticos normalmente transformavam-se em guerras civis, com generais populares (lá está, tropas que eram fieis aos seus generais, mas não ao estado) a tentarem a sua sorte na corrida ao trono imperial. Como se não bastasse, os bárbaros pressionavam cada vez mais a fronteira de tal modo que o sistema defensivo que tinha resultado durante séculos acabou por falhar. A situação exigia mais reformas.

Por essa altura o Pillum e o Gládio tinham já desaparecido para dar lugar à Spatha (inspirada na espada germânica) e à lança comprida. Esta mudança de equipamento tem a ver com o tipo de inimigos que os romanos passaram a enfrentar e com as novas funções da Legião.

De igual modo, todos os habitantes livres do império romano eram agora cidadãos romanos. Logo, o exército voltou a ser composto por cidadãos… ou não. Centenas e centenas de bárbaros cruzavam as fronteiras em paz para conhecer o “sonho romano”. Muitos deles alistavam-se na legião!
Ao contrário da Legião Clássica, posicionada nas fronteiras, esta nova legião é diferente. Possui menos homens e está dividida em dois corpos: 

Os Limitanei – o exército que controla as fronteiras.

Os Comitatenses – o exército posicionado no interior do império para o caso dos bárbaros conseguirem passar pelos Limitanei.

A guerra mudou e os legionários também. Agora era necessária maior mobilidade. O aspecto do legionário voltou a mudar.
Uma das alterações importantes foi o aumento de arqueiros na legião. Os romanos não são conhecidos por usar arqueiros, mas no final do império tiverem de recorrer cada vez mais a arqueiros a pé e a cavalo como táctica anti-cavalaria. 
Até esta altura a cavalaria tinha um papel mais ou menos secundário na legião, mas agora começa a ganhar mais relevo. Se antes a cavalaria era, sobretudo, ligeira, agora torna-se mais pesada, ao passo que a infantaria vai se aligeirando gradualmente e perdendo a sua importância no campo de batalha.
Algo que era praticamente inexistente no mundo romano passou a ser de crucial importância nos exércitos romanos, principalmente no oriente: o arqueiro a cavalo.

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